sábado, 28 de abril de 2012

O lar, fonte de grande alegria


Warren Wiersbe afirma corretamente que o livro de Rute é muito mais do que o relato do casamento de uma estrangeira rejeitada com um israelita respeitado. Também é um retrato do relacionamento de Cristo com sua igreja. O casamento é um estado honroso. Ele foi instituído por Deus para a felicidade do ser humano. Devemos orar fervorosamente, pedindo a orientação de Deus para esta decisão vital da vida. Os pais devem aconselhar cuidadosamente seus filhos acerca deste importante assunto para que sejam bem-sucedidos. O casamento pode ser um canteiro engrinaldado de flores ou um deserto árido; pode ser uma fonte de alegria, um poço de amargura; pode ser um antegozo do céu ou o prenúncio do tormento do inferno.
O casamento está sendo ameaçado por muitos inimigos. O homem contemporâneo está banalizando essa sacrossanta e vetusta instituição divina. Faz-se mais apologia do divórcio do que acerca do casamento. Os casamentos mais decantados e badalados pela imprensa estão ruindo antes mesmo de lançar suas raízes. Multiplicam-se os casos de infidelidade e o número de divórcios. Poucos casais estão dispostos a enfrentarem juntos os desafios da vida e vencerem juntos as crises próprias da vida conjugal.
Nesse contexto turbulento, a mensagem do livro de Rute é de vital importância. O casamento foi planejado por Deus para ser uma fonte de alegria e não um flagelo para a alma. O cônjuge deve ser um aliviador de tensões e não um verdugo emocional. A vida conjugal deve erigida sobre o sólido fundamento do amor puro e não sobre os rotos fundamentos da paixão carnal.

Autor. Rev. Hernandes Dias Lopes